Detalhes
Título | Descobrindo Winnicott e o brincar |
Autores | Eduardo Smalinsky; Daniel Ripesi; Eulogia Merle |
Título original | Winnicott para principiantes |
Tradutores | Adriana May Mendonça; Denise Martinez Souza; Márcia Zart |
Edição | 1ª edição |
Ano de edição | 2017 |
Editora | Triângulo Gráfica e Editora |
Assunto | Psicanálise |
Origem | Nacional |
Idioma | Português |
ISBN | 9788561319113 |
Encadernação | Brochura |
Formato | 15x20cm |
Peso | 400g |
Páginas | 187 págs. |
Sobre o livro | "Os bebês não existem", com esta frase, Donald W. Winnicott escandaliza seus colegas psicanalistas ingleses; com ela, pretende assinalar que, para que os bebês possuam verdadeira existência, há que considerá-los em relação direta com os cuidados maternos que os mantêm com vida e não como pessoas isoladas. Para Winnicott, a mãe é, nos primeiros intercâmbios com seu filho, a responsável de abrir entre ela mesma e o bebê um território onde a criança viverá uma experiência inédita: começar a ser... Trata-se de um território que o inscreve na cultura, para o diálogo consigo mesmo e com os demais. Ali, a mãe torna-se veículo de certos padrões culturais já estabelecidos. Mas os cuidados maternos também consolidam a suficiente confiança para que a criança altere a bagagem já constituída com suas iniciativas pessoais. A mãe não pode incentivar seu filho a ser compatível a uma submissão dócil à atitude estabelecida ou antissocial. A função materna oferece ao bebê um ponto de partida para explorar o mundo e fazer contato com os objetos que o rodeiam, entremeando-os em diversas experiências pessoais que favorecem sua riqueza psíquica. Para Winnicott, as falhas nessa função materna derivam em diversas formas de sofrimento psíquico. Como explicamos em Descobrindo Winnicott e o Brincar, a psicoterapia deve ajudar a recuperar esse impulso íntimo que torna a vida algo digno de ser vivido; associa, além disso, esse impulso a uma capacidade criativa que cada indivíduo possui, mas que, por diversas razões, não teve a oportunidade de experimentar. Para um paciente, é mais fácil recordar um trauma, do que recordar que nada aconteceu, quando podia ter acontecido... |